Amanhecia.
Um anjo, pálido, abriu a boca e amontoou palavras: como num jogo.
Não soube dizer se entendia.
Decidiu partir: chorar, ou sorrir; outros bares; navegar outros rios, mares…
Por que ficaria? Já não deixara rastros e trilhas a quem interessaria?
Soube que tão cedo não voltaria. Talvez, nunca…
Não queria ouvir rumores. Desprezava a idéia de receber mensagens daquelas galerias.
Um último adeus? Quem sabe?
Olharia bem o cenário e apenas diria, quando na despedida:
Parte indo…
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