quarta-feira, 15 de junho de 2016

REALIZAÇÕES 2016

Virada de ano, novos planos, novas metas.. A maioria das pessoas faz uma lista de desejos assim que o ano novo começa, eu fiz algumas vezes, mas desisti quando eu via que em fevereiro já tinha esquecido da maioria. Mas alguns acontecimentos há umas semanas, me fizeram pensar no poder destas listas. Uma amiga próxima terminou o namoro, e ao invés de ficar de chororô, fez uma lista de coisas para realizar em 2016, e mais ou menos um mês após o termino, ela era outra pessoa, mais feliz, auto confiante e até mesmo ousada.
Por isso decidi fazer a minha lista para realizações em 2016, mesmo estando no meio do ano.

Uma dica, o problema de listas, é querer colocar coisa difíceis demais de se realizar, como por exemplo, comprar um carro 0 km, ganhando um salário mínimo e pagando aluguel. Não é que não dá pra fazer isso, muitas pessoas sabem administrar o próprio dinheiro, mas eu já me arrisco em dizer que pra mim, isso é impossível. Por isso na minha lista, vou colocar coisas que eu possa realizar, mas que vão me deixar mais feliz e confiante.

Vamos lá.

1 - Conhecer uma cidade turística
2 - Fechar um cruzeiro
3 - Ir para os jogos universitários
4 - Ir á um teatro e museu
5 - Ver o sol nascer de algum lugar bonito
6 - Chamar algum cara que eu seja afim para sair
7 - Me matricular em alguma atividade física (dança ou luta)
8 - Me cadastrar como doadora de medula ossea
9 - Passar um dia inteiro sem reclamar, só agradecendo


´Por enquanto são essas, nada impossível, é mais uma forma de desejar coisas :)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Vida de Solteiro

E a namorada?” Alguém vai me perguntar. Aí vou sorrir e responder: “Estou solteiro!”. E logo depois vem aquela cara de: “nossa, coitadinho”, quando ao meu ver era a hora certa da pessoa me abraçar e pularmos gritando: “Parabéns Campeão!” Sabe, realmente não entendo essas pessoas que colocam o fato de encontrar uma pessoa como sendo um dos objetivos primordiais da vida. Como se a ordem natural fosse: nascer, crescer, conhecer alguém e morrer. A meu ver, não é assim. As pessoas se dizem solteiras como quem diz que está com uma doença grave, alguém que precise de ajuda. Não é nada disso. Existe sim vida na “solteridão”! E das boas. E isso não quer dizer farra, putaria, poligamia ou promiscuidade. Aliás, quer dizer sim, mas só quando você tiver afim. No mais quer dizer liberdade, paz de espírito, intensidade. E olha que escrevo isso com algum conhecimento de causa, já que tenho vários anos de namoro no currículo. De verdade, do fundo do coração, eu estou muito bem solteiro. Acho até que melhor que antes. Gosto de acordar pela manhã sem saber como vai terminar meu dia. Gosto da sensação do inesperado, da falta de rotina e de não ter que dar satisfação. Gosto de poder dizer sim quando meu amigo me liga na quinta-feira perguntando se quero viajar com ele na manhã seguinte. De chegar em casa com o Sol nascendo. De não chegar em casa as vezes. De conhecer gente nova todos os dias. De não ter que fazer nada por obrigação. De viver sem angústia, sem ciúme, sem desconfiança. De viver.  Acredito que todo mundo precisa passar por essa fase na vida. Intensamente inclusive. Sabe, entendo que talvez essa não seja sua praia. Ou talvez você nunca vá saber se é. Eu mesmo não sabia que era a minha, e veja só você, hoje sou surfista profissional. O que percebo são pessoas abraçando seus relacionamentos como quem segura uma bóia em um naufrágio. Como se aquela fosse sua última chance de sobrevivência. Eu não quero uma vida assim. Nessa hora talvez você queira me perguntar: “Mas e aí? Vai ficar solteirão para sempre? Vai ser assim até quando?” E eu vou te responder com a maior naturalidade do mundo: “Vai ser assim até quando eu quiser”. Quando encontrar alguém que seja maior que tudo isso, ou talvez alguém que consiga me acompanhar. E não venha me dizer que aquele relacionamento meia boca seu é algo assim. O que eu espero é bem diferente. Quando se gosta da vida que leva, você não muda por qualquer coisa. Então para mim só faz sentido estar com alguém que me faça ainda mais feliz do que já sou, e como sei que isso é bem difícil, tenho certeza que o que chegar será bem especial. E se não vier também está tudo bem sabe? Eu realmente não acho que isso seja um objetivo de vida. Não farei como muitos que se deixam levar pela pressão dessa sociedade. Tanta gente namorando pra dizer que namora, casando pra não se sentir encalhado, abdicando da felicidade por um status social. Aí depois vem a traição, vem o divórcio, a frustração e todo o resto tão comum por aí. Não, não. Me deixa quietinho aqui com minha vida espetacular. Pra ser totalmente sincero com você, a real é que não é sua situação conjugal que te faz feliz ou triste. Conheço casais extremamente felizes e outros que estão há anos fingindo que dão certo. Conheço gente solteira que tem a vida que pedi para Deus e outros desesperados baixando aplicativos de paquera e acreditando que a(o) ex era o grande amor e que perdeu sua grande chance. Quanta bobagem. A verdade é que só você mesmo pode preencher o seu vazio, e colocar essa missão nas mãos de outra pessoa e pedir pra ser infeliz. Conheco sim vários casais incríveis, assim como tantos outros que não enxergam que estão se matando pouco a pouco. Só peço que não deixem que o medo da solidão faça com que a tristeza pareça algo suportável. Viver sozinho no início pode parecer desesperador, mas de tanto nadar contra a maré, um dia você aprende a surfar. E te digo que quando esse dia chegar, você nunca mais vai se contentar em ficar na areia. Desse dia em diante só vai servir ter alguém ao seu lado se este estiver disposto a entrar na água com você.

link - Precisava escrever

quinta-feira, 6 de março de 2014

Homenagem aos babacas que passaram por nossas vidas.

Todo mundo já teve (ou vai ter) um babaca na sua vida. Os babacas (podem ser homens ou mulheres) são aquelas pessoas que estão mandando claras mensagens de que não estão nem aí para você e ainda assim você insiste. Você resiste. Você persiste.

O babaca é aquela pessoa que quando você cita o nome dela numa roda de amigos, todos eles fazem cara feia. Porque seus amigos te amam e querem seu bem. E o babaca não. O babaca é aquela pessoa que quando você finalmente consegue se livrar dele, quando, de fato, a existência dele não age mais como uma toxina no seu corpo, você não consegue acreditar que pôde se envolver com alguém assim.

Ainda assim, agradeça ao babaca por ele ter entrado (e saído! É importante que ele saia!) da sua vida.

Certamente o babaca fez você valorizar mais o amor. Fez você ver com clareza o que é ser bem tratada; o que é ser amada; o que é ser desejada por alguém. Não por ele, é lógico. Mas pelos outros que virão depois (ou os que vieram antes e você deixou passar).

O babaca faz você entender que amor correspondido não é uma coisa fácil. Não basta o papo ser legal e o sexo ser incrível. Amor correspondido não é uma flecha que num dia qualquer atinge seu babaca e ele percebe que te ama. Talvez ele tenha te amado. Talvez ele tenha tentado. Mas não é tão simples assim. Por isso quando você conhece aquela pessoa que te ama de verdade, você valoriza muito mais esse amor. Sem contar que o primeiro babaca da sua vida, aciona um radar para outros babacas. Agora você vai conseguir identifica-los com mais precisão e, assim espero, livrar-se deles na primeira oportunidade.

O babaca te prepara para os trancos e barrancos da vida amorosa. Ele dá uma ligeira endurecida naquele seu coração que antes parecia uma bola gigante de manteiga. Só não deixe que ele endureça demais. Vamos combinar que uma consistência de pudim é o ideal, tá?
Tudo o que você sofreu com o babaca, serviu para mostrar que você aguenta e ninguém morre de amor. E quando aquela pessoa legal aparecer na sua vida você vai estar mais madura, mais atenta e mais preparada para receber e retribuir todo esse amor. Por isso tudo que ele te ensinou, hoje agradeça ao seu babaca (mas agradeça mentalmente, não precisa mandar inbox e recomeçar o caso tóxico de vocês, por favor!).

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Frase do dia

Quem gosta de si mesmo fica melhor sozinho, quem gosta de si mesmo procura gente que lhe faz bem, quem gosta de si mesmo busca uma pessoa especial, porque sente que merece. 

Ivan Martins - Dedo Podre, Revista Época

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Fácil demais

Hoje me deu uma vontade de sussurrar torturas nos teus ouvidos e esperar alguma reação tua. Espero, passo os dias esperando, que você nunca mais saia inerte de mim. Saia marcado por uma sensação boa que pode ser prazer ou afeto contente, numa coisa saudosa que não precisa buscar satisfação no passado (porque eu tô bem aqui).
“Te mandarei flores amanhã”. Será que meu porteiro vai fuxicar o cartão e se deparar confuso com um remetente masculino prum destinatário igualmente masculino? Eu filmaria a cena pra te arrancar uma risada gutural que combina bem com esse tamanho todo. Deixe que te envio flores noutro dia pra compensar a solidão da hora do trabalho, já que você fica sozinho, nessa relação homem-máquina estranha por 40h/semana. Me manda flores também e me deseja, vai. Me deseja de todas as maneiras, mas me deseja com afeto. Me deseja um bom dia e me tira os dentes da boca, me tira dessa sombra que me esconde quando bate a tristeza e a falta de você, rapaz.
Prometo diante de uma entidade desconhecida que isso é amor. É amor na barba, amor nos calos da mão, amor espelhado nos olhos que reprovam e eu nem ligo. Nem ligo porque sou teu porto e teu porre. Tua estrutura elástica que se adapta, feito camaleão, no contraste da tua pele.  Tão amor-liquidificador que eu não saio inerte de você, nada sai inerte ou estável dessa minha vontade imensa de te fazer feliz. E tu lembra que já me mandou embora tantas vezes que a tua porta já tem as marcas de batida da minha mão. “Vai embora porque você me tem fácil demais”. Tua cama é moldada a mim, mas você tinha um medo descarado de se sentar à mesa com outro homem. Passou, como tudo passa um dia. Passou por mim e eu disse olá.
E nessa vontade que hoje me bateu, arrebatadora, de te dizer essas coisas todas, eu me lembrei de como eu também sou tão seu. Tão teu nos detalhes cotidianos que se a gente não parar a vida pra olhar devagar, vai parecer que a gente já tava grudado num berçário da vida. Já jogava futebol junto e ouvia um rock-não-tão-pesado-porque-eu-não-gosto-disso. “Será que a gente pode ir pra outro lugar?”. A gente foi e o tempo existe, e também as coisas mudam, você me diz. As coisas mudam e será mesmo que a gente mudou? Será que teve numerologia, tarot, astrologia, runas ou todas essas coisas de sorte que formataram a gente nesse futuro-presente que já passou? Será que teu amor e o meu eram predestinados, mesmo que a gente nunca acreditasse nisso? Balanço a cabeça e afirmo, conduzindo-te num passo de dança enquanto mostro a minha vida. Te faço sala, você é meu quarto. Meu diário-trancado-de-confissões que exprime e pede silenciosamente que seja cuidado, enquanto vulnerável.
Não faz assim, porque cócegas me tiram do sério e eu sou mais forte que você. Dos deuses da mitologia, sou uma mistura de Áries com Dionísio, e você é um Apolo-com-um-quê-de-Narciso, sem ter intenção nenhuma de ser Deus. Mundano, você acredita nas coisas todas daqui, da gente e o nosso amor se encontra em Vênus, prazer. Talvez a gente combine, talvez seja tudo um discurso inflamado pra te dizer que o importante é que as coisas mudam, sim, e a gente pode mudar um dia. E te peço pra não me mandar mais embora por medo, por isso te mando flores e um cartão confessando que eu continuo, sempre, sendo teu.

Autor: Daniel Bovolento

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Seja a mulher que seu ex vai sentir falta

Já faz algum tempo, recebi uma mensagem de um ex-namorado, que dizia: “vou passar o resto da vida me perguntando por que não deu certo”. Eu tinha todas as respostas, mas achei que nem era mais hora de falar.
Depois de oito anos de namoro, ele ficou em dúvida. Sofri com a dúvida dele. Mas a dúvida dele acendeu um ponto de interrogação dentro de mim. Terminei o namoro e não olhei pra trás. Nunca olho.
Sofro como um cachorro por um amor que quero que dê certo, mas quando desisto, deixo de lado como meia lata de cerveja quente. Você sabe que era bom, mas jamais será novamente.
Nem vem ao caso se sou ou não uma namorada inesquecível, mas fiquei pensando o que faz uma mulher se tornar assim tão singular para um homem. E nem estou falando de homens atormentados, daqueles que gostam de sofrer nas mãos de mulheres malvadas, aquelas que gostam somente delas e nada além delas mesmas. Homens se deixam seduzir por criaturas assim. Bem, quem não deixa?
Mas, então, me lembrei de um amigo que, depois de anos de libertinagem barata, começou a namorar. Sumiu, desapareceu, escafedeu-se, um dos maiores baladeiros e pegadores que já conheci na noite paulistana. “Ela não é a mulher que mais amei, mas é a que me faz mais feliz. Vou casar”, me disse.
Ela me ama; ri das merdas que eu falo; não é linda, mas se cuida; tem um cheiro gostoso; cuida da vida dela; é independente, mas me pede ajuda pra usar um pendrive; está sempre ocupada, mas nunca deixa de atender quando eu ligo; é parceira, descolada, maluquete; aguenta meus ataques de mau humor; quer sexo sempre; é ciumenta, mas até acho graça, eu era um galinha. “Sabe como é, mulher tá fácil hoje, mas dessas que fazem a gente feliz mais do que uma semana… encontrei poucas.”
Sempre penso no que faz uma história dar certo ou não. E, no fundo, acho uma bobagem quando dizem que melhor do que ser amado, é amar. Não tem nada melhor na vida do que sentir, ver, ouvir, ler, que alguém perde seu precioso tempo pensando, querendo, gastando, amando você.
Mas é verdade que amar alguém é uma arte. Quem ama abre mão de si mesmo muitas vezes. Esquece convicções. Pede desculpas mesmo quando acha que está certo. Sofre de saudade. Morre de ciúme. Parcela passagem em 12 vezes. Sorri quando o telefone toca. Tem dor de barriga quando ele lê sua mensagem no whatsapp – e não responde. A gente fica praticamente ridícula.
Mas o outro, que também ama (e essa é a melhor parte), acha a gente, que no fundo é ridícula, o último biscoito do pacote, a última cerveja gelada do deserto, os últimos 5% de bateria no celular.
Amor é isso.
O importante é que a gente nunca seja mais ou menos. Que a gente faça tudo mesmo por amor. Que seja especial. Que seja inesquecível. Seja o tipo de mulher, que os nossos ex-namorados vão sempre lembrar e pensar: que pena que não deu certo.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Essa menina tá diferente

Uma história sobre se permitir ser mais feliz


E ela, enfim, disse sim.

Quem diria? – dizem as más línguas. Logo ela, que dançava até o chão ou até que os faxineiros viessem varrer-lhe os pés, sempre calçados num sapatinho 35 sem salto, avisando que mais uma noite de samba tinha chegado ao fim. Logo ela, que cantava, encantava, tomava uns bons goles de cerveja, dava um sorriso sincero, fazia umas gracinhas e geralmente se despedia dizendo que hoje não, muito obrigada. Logo ela, que sempre teve uma quedinha por aproveitar a vida, que é tão curta quanto a mais comprida de suas saias. Logo ela, que sempre perdeu o celular, a carteira, o Bilhete Único, a hora e os campeonatos de cuspe à distância… É, parece que agora ela ganhou.
Mas quem será que é ele? – perguntam as más línguas. Quem será que é ele, que ela jura que existe, mas que a gente não vê nem a sombra? Quem será que é ele, que toma dela um pensamento cá, outro lá, uns goles daquela cervejinha sagrada e os beijos mais carinhosos que ela já distribuiu por aí? Quem será que é ele, que coloca ainda mais brilho naquele sorriso de 33 dentes e naqueles grandes olhos castanhos que sempre gostaram de pequenos olhos castanhos? Quem será que é ele, que a fez desencostar o velho violão da parede e arranhar um Alceu Valença, enfim dando sentido ao “tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais”?
E o que será que ele fez pra ela? – especulam as más línguas. Será que foi promessa de casa, comida, roupa lavada e um milhão por mês? Será que foi amarração ou a mandinga da banana que ele aprendeu no programa do Eli Corrêa? Ou será que foi um sexozinho delícia com direito a muito suor, muita saliva e uma conchinha gostosa, daquelas em que os corpos se encaixam e não se precisa de mais nada para acordar sorrindo? Não sei. Só sei que quando eles dançam, a Terra dá uma trégua no movimento de translação, porque o espetáculo, apesar de simples, é bonito por demais. E quando eles descansam, então a Terra trata de girar, que é pra preparar um dia mais do que convidativo fora daquele quarto que, das seis da manhã às seis da tarde, lhes parece suficiente.
Dizem por aí que ela, valentona como é, ainda resiste a confessar que foi picada pelo mosquito da ternura – conta pra todo mundo que todas aquelas manchinhas avermelhadas foram obra dos borrachudos no último fim de semana de praia. E que todas aquelas risadas são obra de mais livros de anedotas que ela vem lendo. E que aquelas canções românticas cantaroladas meio que sem querer debaixo do chuveiro são mera casualidade. Mas ainda bem que, por mais que a gente tente impedir, o sentimento, quando é bonito, sempre cresce. E arranca as cascas, cicatriza as feridas, lava a alma. Bota uma dúzia de sorrisos no rosto por minuto, 300 ême-éle de chope sem colarinho no copo de vidro por noite e apetite pra bater um PF no capricho por almoço. Leva embora os nossos medos, as nossas mágoas, o batente da porta e o que mais estiver pela frente. E traz de volta a coragem de se arriscar. Porque sentir é para os fortes. Só para os fortes.
E pouco a pouco, o travesseiro dele vai ficando inundado do cheirinho dela. Os lençóis dela vão ficando salpicados de fios de cabelo que insistem em cair da cabeça dele – denotando talvez a possibilidade de uma calvície precoce. O colchão dele vai se moldando no formato ideal para abraçá-la quando ela voltar. Coisa de cama, coisa de calma, coisa de alma, coisa de coração. Fiquei até sabendo que ela já deixou uma escova de dentes no potinho do banheiro dele. E que ele, vez ou outra, já se esqueceu de conferir o placar do futebol enquanto estava com ela.
E se acaso ela chegar perguntando como é que todo mundo ficou sabendo que ela está apaixonada, diz que foi o passarinho verde e aquela mania HORRÍVEL que ele tem de sair fazendo fofoca da vida de gente de bem