quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sometimes it hurts instead

Dói. Dói pra cacete, como se eu realmente conseguisse sentir meu coração sendo esmagado. As coisas ainda pioram porque noite sim, outra também eu sonho com ele. E ele sendo lindo, divertido, engraçado, gentil.
Terminamos há um mês e eu não quero falar sobre o que aconteceu nesse período. Há muita mágoa aqui dentro para ser resolvida. Os sentimentos são conflitantes. Em geral amo, jamais odeio, às vezes tenho um certo nojo. Procuro desculpas para as atitudes, busco explicações dentro de mim mesma, repenso o que fiz para entender onde errei. Já achei algumas coisas, mas sigo contra a corrente. Todos os meus amigos, sem exceção, dizem “esquece”, “ele foi um babaca”, “você merece coisa melhor”.
Difícil acreditar nisso, quando até um mês atrás eu achava que ele era o melhor. O melhor. Em tudo. Se tudo tivesse corrido bem, este seria o último fim de semana que passaríamos juntos no ano antes de eu vir pra casa. Namoraríamos até cansar, e eu já ficaria com saudade antecipada do cheiro, da temperatura do corpo, do sorriso inigualável.
Mas deu tudo errado e eu estou aqui com uma dor de cotovelo que não passa nunca. Um dia vai passar – e eu não sei se eu vou ficar feliz. Isso vai significar que esqueci um grande amor. Grande, enorme, gigantesco, infinito.


Por : Leticia F, em Cem Homens

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