domingo, 30 de janeiro de 2011

quando não se tem nada pra dizer e sim sentir, part 3

Nesse momento uma estrela caiu. Pensei em fazer um pedido, mas a estrela já sumira, e eu sabia que o pedido só valia enquanto ela estivesse visível. Mesmo assim, pedi:E se eu mudasse meu destino num passe de mágica?
Estranho, mas é sempre como se houvesse por trás do livre arbítrio um roteiro fixo, predeterminado, que não pode ser violado. Um roteiro interno que nos diz exatamente o que devemos ou não fazer, e obedecemos sempre, mesmo que nos empurre para aquilo que será aparentemente o pior. O “pior” às vezes é justamente o que deveria ser feito?
Eu não sei.
Pelo menos estou vivo. Em movimento, andando por aí, perdendo ou ganhando, levando porrada, passando fome, tentando amar.
Fiquei pensando se não terei deixado o essencial — e o essencial eram as coisas que coloriram a minha vida nesses dois anos sem cor.Ou seja -Você.
Não sinto nada. Vazio. Agora tudo é passado. Meu presente é este vôo onde nada acontecerá. E o futuro branco.
Volta a pergunta maldita: terei realmente escolhido certo? E o que é o “certo”? Digo que todo caminho é caminho, porque nenhum caminho é caminho.
Esse amor que deixei pra trás e mesmo assim carrego comigo me dilacera me tira a vida.
Quero esquecer completamente. E sei que nunca esquecerei

Nenhum comentário:

Postar um comentário