quarta-feira, 28 de julho de 2010

o que restou

Não é dor, não dói mais... Nem vontade de chorar ela tem. Mas sente a falta dele, como nunca sentiu de ninguém. É uma falta doce, como se a qualquer momento ele fosse aparecer, sorrir, e abraçá-la tão forte a ponto de fundir os dois corpos em um só. Ela balança a cabeça, como que se mexer a cabeça os pensamentos saem soltos por aí e a deixam estudar. Mas em poucos minutos algo a faz lembrar dele novamente. É o seu perfume que se mantém impregnado em suas roupas, o filme da TV que menciona o seu nome, são ruas por onde lembram um momento, ou simplesmente uma música com letra romântica, aquela que ouviam juntinhos e que ele cantava suavemente ao pé de seu ouvido. É difícil, muito difícil. Ela não odeia o Universo, mas odiou por uma semana! E ela sabe que tem de esquecê-lo o mais rápido possível ou então irá procurá-lo a qualquer momento. Ela até entende, compreende e aceita, tudo que aconteceu e os motivos... Mas sente tamanha falta dos poucos e bons momentos de felicidade que teve ao lado dele. Queria que fosse mais fácil, tão quanto fechar os olhos e vivenciar nem que por um minutinho todo aquele amor, amor que nem ela sabe para onde foi. E ela se pergunta: O amor, onde está o amor? Ali, lá? Não, esse amor está dentro dos nossos corações, impossível de tirar ou apagar. É algo que não consegue explicar, por que não entende direito. Já que, ser feliz é tudo que se quer, não é? E estar feliz e ter de se afastar, sentir saudade e viver em um tempo onde lembranças são só lembranças... Não era bem o que ela esperava para a história da sua vida.


Brisa

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